De 23 casos analisados, 21 acabaram em condenações de PMs que fingiram tiroteios para justificar assassinatos PM de São Paulo mata duas pessoas ao dia
Um revólver com a numeração raspada, uma dúzia de cápsulas de cocaína, pedras de crack ou trouxas de maconha. Junte alguns desses “ingredientes” e coloque ao lado de um corpo crivado por balas. A receita de policiais para tentarem se livrar de uma execução está pronta.
Batizado por milicianos de kit flagrante ou kit vela (que seria acesa para um defunto) o artifício ilegal tem sido cada vez mais usado por PMs que tentam encobrir execuções de cidadãos em São Paulo. Um levantamento feito pelo EL PAÍS nas Justiça Militar e no Tribunal de Justiça paulista, mostra que de 2008 a 2014 ao menos 23 casos de fraudes processuais durante um homicídio cometido por PMs foram analisados pelo Judiciário. Destes, 21 acabaram em condenação e dois em absolvição. No ano passado aconteceram mais dois casos que ganharam rápida repercussão midiática e ainda estão sob investigação policial. MAIS…
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